Nosso lindo mundo

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Genoma de diabo-da-tasmânia pode ser arma antiextinção

A NASA confirmou que o Atlantis será lançada a 8 de Julho, naquela que será a sua última missão e o fim da era dos vaivéns espaciais

Vaivém Atlantis parte para última missão



A 33ª viagem do Atlantis será a última do programa de ônibus-espaciais inaugurado pela Nasa com o lançamento do Columbia em 12 de abril de 1981, que contou também com missões das naves Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour.
Os diretores da Nasa se reuniram nesta terça-feira no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e confirmaram o lançamento do ônibus espacial Atlantis para as 13h26 (hora de Brasília) de 8 de julho de 2011, uma sexta-feira. A missão do Atlantis terá como destino a estação espacial internacional, durará 12 dias e encerrará o programa de ônibus espaciais, iniciado há 30 anos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Osso de 13 mil anos contém arte pré-histórica

Fóssil, que mostra a gravura de um animal de trombas, pode ser a prova de que a América foi habitada por seres humanos na idade do gelo
Um estudo divulgado pelo "Journal of Archaelogical Science", publicação especializada em arqueologia, confirmou a autenticidade das marcas artísticas contidas em um osso de 13 mil anos de idade, encontrado em Vero Beach, no estado norte-americano da Flórida.

A confirmação foi feita por cientistas do Instituto Smithsonian e da Universidade da Flórida, que identificaram o desenho de um mamute ou um mastodonte.

A peça foi descoberta em 2006 por James Kennedy, de 39 anos, um colecionador de fósseis amador que encontrou esse fragmento em um terreno próximo à jazida arqueológica de Old Vero, onde foram encontrados ossos humanos em escavações realizadas entre 1913 e 1916. Inicialmente, a comunidade científica encarou a descoberta com ceticismo, mas segundo a pesquisadora Barbara Purdy, "nenhum dos testes foi capaz de demonstrar que o fóssil e a talha são falsos".

Quando se deu conta das inscrições, Kennedy entrou em contato com outros cientistas. O desenho tem 7,6 centímetros de comprimento e 4,4 centímetros de altura. O osso também seria parte de um animal de grande porte - provavelmente um mamute ou mastodonte caçado pelos "artistas".

A peça está em exposição no Museu de História Natural da Flórida, localizado na cidade de Gainsville. Os especialistas acreditam que esta é a única e mais antiga arte a representar um mamífero do grupo Proboscidea - ordem de animais que reúne os mamutes e mastodontes.

Para os pesquisadores o achado prova que os habitantes da América do Norte durante a Era do Gelo representavam artisticamente os animais que caçavam. Seriam os últimos anos de vida desses animais no lado leste dos Estados Unidos, segundo os cientistas. Segundo os cientistas, a gravura foi produzida em plena era glacial, o que faz da peça o fóssil mais antigo já encontrado da presença de humanos na América.
Foram usados microscópios ópticos e eletrônicos na análise da peça para identificar possíveis falhas nas linhas marcadas no osso, que poderiam invalidar a antiguidade das gravuras.

Por causa dos descobrimentos, a cidade de Vero Beach e o condado de Indian River aprovaram uma série de resoluções para proteger a jazida arqueológica.

Biólogo captura beleza da vida marinha nas águas gélidas da Rússia


Imagens do livro de Semenov. Veja mais abaixo.  (Foto: Alexander Semenov / White Sea Biological Station )
Imagens do livro de Semenov

Apesar de viverem nas profundezas de uma região inóspita, criaturas são ricas em cores

O biólogo russo Alexander Semenov transformou em livro as imagens que ele e seus colegas produziram durante quatro anos de estudos da vida marinha na Estação Biológica do Mar Branco, centro de pesquisas no noroeste da Rússia.

As imagens de Semenov foram feitas em uma região gélida e inóspita, que passa a metade do ano congelada. Ainda assim, as criaturas marinhas fotografadas por ele são ricas em cores.

Ele relata que algumas das criaturas fotografadas são comuns em diversos lugares do mundo; outras, porém, foram vistas por apenas alguns especialistas até hoje.
Sua espécie favorita é o molusco Coryphella polaris, 'uma lesma que vive a 30 metros (de profundidade) no escuro e em águas geladas, e é tão bonito', disse ele ao site TreeHugger.

O livro de Semenov já foi lançado na Rússia e agora está sendo traduzido ao inglês.

Imagens do livro de Semenov.  (Foto: Alexander Semenov / White Sea Biological Station )
 
Imagens do livro de Semenov. (Foto: Alexander Semenov / White Sea Biological Station )
 
Imagens do livro de Semenov. (Foto: Alexander Semenov / White Sea Biological Station )

Cientista britânica descobre espécie 'perdida' de morcego

Morcegos da espécia tinham sido vistos pela última vez nas ilhas Scilly na década de 60 (Foto: Fiona Mathews / Universidade de Exeter)

Uma bióloga da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriu nas ilhas Scilly, a oeste do País de Gales, uma espécie de morcego considerada 'perdida'.

Fiona Mathews encontrou um exemplar do morcego-pipistrela, uma fêmea grávida- a primeira da espécie encontrada na ilha nos últimos 40 anos.

Morcegos da espécia tinham sido vistos pela última vez nas ilhas Scilly na década de 60. Conhecidos também como 'morcegos sussurrantes', estes animais usam suas orelhas longas para captar sons de lagartas e outros insetos dos quais de alimentam.

Devido ao fato de voarem apenas quando está muito escuro, e de os sons que emitem serem baixos demais para serem captados por aparelhos, estes morcegos são praticamente impossíveis de serem detectados por métodos tradicionais de pesquisa.

E a espécie vive em áreas de florestas, que são escassas nas ilhas Scilly.

Dicionário de língua morta há 2 mil anos é completado após 90 anos

         

Após nove décadas de pesquisas, o dicionário de uma língua que deixou de ser falada há quase 2 mil anos foi finalmente completado, com o lançamento de seu último volume. O dicionário de assírio - ao lado do babilônico, um dos dois dialetos da língua acádia, falada na Mesopotâmia antiga - tem 21 volumes e é enciclopédico em seu alcance.

Volumes inteiros são dedicados a uma única letra, e a obra traz referências extensivas a fontes originais da língua.

O dicionário foi compilado por meio do estudo de textos escritos em tábuas de argila e pedra descobertas na área da antiga Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, na região onde hoje está o Iraque e partes da Síria e da Turquia.

Os textos analisados, com assuntos que incluem documentos científicos, médicos e legais, cartas de amor, literatura e mensagens aos deuses, compreendem um período de 2.500 anos.

 

O projeto, lançado pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago em 1921, envolveu quase uma centena de pesquisadores que catalogaram registros e referências num trabalho que gerou mais de dois milhões cartões de indexação de registros.

Joias de Evita Perón são recuperadas pela polícia italiana

As joias de Evita Perón 

 Avaliadas em seis milhões de euros, peças haviam sido roubadas há dois anos

Joias pertencentes à ex-primeira-dama argentina Eva Perón, que haviam sido roubadas há dois anos em Valência, na Espanha, foram encontradas hoje pela polícia em um quarto de hotel de luxo em Milão, no norte da Itália.
  
Na operação, as forças de ordem também prenderam um sérvio de 40 anos, cuja ordem de detenção havia sido expedida pelas autoridades espanholas em maio de 2010. De acordo com os policiais, sete pessoas estiveram envolvidas no crime.
  
O resgate das joias de Evita foi possível por uma operação liderada pelo Núcleo de Investigação dos carabineiros de Milão, em cooperação com a Polícia Nacional espanhola, que foi iniciada uma semana após o roubo.
  
O quarto de hotel de luxo em que as joias foram achadas estava alugado para um homem sob nome falso. Os carabineiros esperaram ele sair para entrar no local.
  
As joias, avaliadas em seis milhões de euros, foram roubadas em 17 de dezembro de 2009 na Joalheria Sofía de Valência por um grupo de ciganos de etnia rom, que na ocasião levaram outras joias, no total de dez milhões de euros.

 

Maria Eva Duarte, como se chamava no começo; Eva Perón, como ficou conhecida em seus últimos anos; Evita, como o povo a batizou, foi uma figura que rompeu todos os precedentes históricos e definiu uma modalidade política nunca vista até então. Durante o breve período de sua atuação, ao lado de Perón, foi o centro de um crescente poder e se tornou a alma do movimento peronista, em sua essência e em sua voz. Adorada e ao mesmo tempo odiada por milhões de argentinos, o que jamais provocou foi a indiferença.